Trechos do livro “Aprendendo a Lidar com a Raiva” referentes à Alimentação.
Nós Somos o que Comemos
A raiva, a frustração e o desespero que sentimos têm muita relação com o nosso corpo e com os alimentos que ingerimos. Precisamos, portanto, cuidar bem da nossa alimentação para nos protegermos contra a raiva e a violência. A maneira como cultivamos os alimentos, o tipo de comida que ingerimos e o modo como comemos podem trazer a paz e aliviar o sofrimento.
Nossa comida desempenha um papel muito importante na raiva que sentimos. Os alimentos podem conter raiva. Quando comemos a carne de um animal que estava com a doença da vaca louca, a raiva está presente nessa carne. Esta é uma constatação óbvia, mas precisamos também prestar atenção nos outros tipos de alimentos que ingerimos. O ovo ou o frango que comemos também podem conter uma grande quantidade de raiva. E, se comermos a raiva, expressamos a raiva.
Hoje em dia, as galinhas são criadas em larga escala em fazendas onde não podem andar, correr e ciscar. São alimentadas exclusivamente pelos seres humanos e mantidas em pequenas gaiolas sem poder se mexer, sendo obrigadas a ficar de pé noite e dia. Pense na possibilidade de você não ter o direito de andar ou correr. Imagine ter que permanecer noite e dia no mesmo lugar. Você enlouqueceria. É isso o que acontece com as galinhas: ficam loucas.
Para que as galinhas produzam mais ovos, criam-se o dia e a noite artificiais, usando uma iluminação com o objetivo de fazer dias e noites mais curtos, para que as galinhas ponham mais ovos. Essas aves acumulam muita raiva, frustração e sofrimento, e expressam esses sentimentos atacando as galinhas que estão perto delas, usando o bico para ferir as outras. Com isso elas sangram, sofrem e morrem. Para evitar que a frustração faça com que as galinhas ataquem umas às outras, os criadores agora partem seus bicos.
Pense nisso: quando você come a carne ou o ovo de uma dessas galinhas, está ingerindo raiva e frustração. Preste atenção. Tome cuidado com o que você come. Se ingerir raiva, você terá e expressará raiva. Se comer desespero, sentirá e manifestará desespero. Se engolir frustração, expressará frustração.
Temos que comer ovos alegres de galinhas felizes. Precisamos beber um leite que não venha de vacas raivosas. Deveríamos tomar o leite orgânico de vacas criadas de um modo natural. É preciso haver um grande movimento que estimule e apóie os fazendeiros, encorajando-os a criarem seus animais da maneira mais respeitosa possível. Também precisamos comprar legumes e verduras cultivados organicamente.
Nossa comida desempenha um papel muito importante na raiva que sentimos. Os alimentos podem conter raiva. Quando comemos a carne de um animal que estava com a doença da vaca louca, a raiva está presente nessa carne. Esta é uma constatação óbvia, mas precisamos também prestar atenção nos outros tipos de alimentos que ingerimos. O ovo ou o frango que comemos também podem conter uma grande quantidade de raiva. E, se comermos a raiva, expressamos a raiva.
Hoje em dia, as galinhas são criadas em larga escala em fazendas onde não podem andar, correr e ciscar. São alimentadas exclusivamente pelos seres humanos e mantidas em pequenas gaiolas sem poder se mexer, sendo obrigadas a ficar de pé noite e dia. Pense na possibilidade de você não ter o direito de andar ou correr. Imagine ter que permanecer noite e dia no mesmo lugar. Você enlouqueceria. É isso o que acontece com as galinhas: ficam loucas.
Para que as galinhas produzam mais ovos, criam-se o dia e a noite artificiais, usando uma iluminação com o objetivo de fazer dias e noites mais curtos, para que as galinhas ponham mais ovos. Essas aves acumulam muita raiva, frustração e sofrimento, e expressam esses sentimentos atacando as galinhas que estão perto delas, usando o bico para ferir as outras. Com isso elas sangram, sofrem e morrem. Para evitar que a frustração faça com que as galinhas ataquem umas às outras, os criadores agora partem seus bicos.
Pense nisso: quando você come a carne ou o ovo de uma dessas galinhas, está ingerindo raiva e frustração. Preste atenção. Tome cuidado com o que você come. Se ingerir raiva, você terá e expressará raiva. Se comer desespero, sentirá e manifestará desespero. Se engolir frustração, expressará frustração.
Temos que comer ovos alegres de galinhas felizes. Precisamos beber um leite que não venha de vacas raivosas. Deveríamos tomar o leite orgânico de vacas criadas de um modo natural. É preciso haver um grande movimento que estimule e apóie os fazendeiros, encorajando-os a criarem seus animais da maneira mais respeitosa possível. Também precisamos comprar legumes e verduras cultivados organicamente.
Comendo bem, comendo menos
Algumas pessoas se refugiam na comida para compensar as tristezas e a depressão. Comer demais pode criar dificuldades para o aparelho digestivo, contrbuindo para o surgimento da raiva. Também pode gerar um excesso de energia que se transforma na energia da raiva, do sexo e da violência, se não soubermos lidar com ela.
Quando comemos bem, comemos menos. Precisamos apenas da metade dos alimentos que ingerimos diariamente. Para comer bem, devemos mastigar a comida cerca de cinqüenta vezes antes de engolir. Quando comemos bem devagar e transformamos o alimento que está na nossa boca numa pasta quase líquida, absorvemos muito mais os elementos nutritivos através do intestino. Quando comemos bem e mastigamos cuidadosamente a comida, nós nos nutrimos muito melhor do que quando comemos uma grande quantidade de alimentos mas não os digerimos adequadamente.
Comer é uma prática profunda. Quando como, aproveito cada porção da minha comida. Tenho consciência da comida, consciência do que estou comendo,. Podemos praticar o comer consciente - saber o que estamos mastigando. Mastigar a comida com muito cuidado e alegria. De vez em quando, parar de mastigar e entrar em contato com os amigos, a família ou a sangha - a comunidade de praticantes - à nossa volta. Sentir que maravilha estar sentados mastigando dessa maneira, sem nos preocuparmos com nada. Quando comemos conscientemente, não estamos ingerindo ou mastigando nossa raiva, ansiedade ou projetos. Estamos mastigando a comida que outras pessoas prepararam com amor, e isso, além de ser extremamente agradável, nos faz muito bem.
Quando o alimento na boca se torna liquefeito, você sente seu sabor com mais intensidade e a comida adquire um melhor paladar. Experimente mastigar assim hoje. Permaneça consciente de cada movimento da sua boca. Você descobrirá que a comida tem um gosto delicioso. Pode ser apenas um pedaço de pão puro. Mas é delicioso. Talvez você possa tomar também um pouco de leite. Eu nunca bebo o leito. Eu mastigo o leite. Quando ponho na boca um pedaço de pão, fico mastigando conscientemente durante algum tempo e depois tomo uma colher de leite. Eu a coloco na boca e continuo a mastigar conscientemente. Você não sabe como pode ser delicioso mastigar um pouco de leite e um pedaço de pão.
Quando o alimento se torna líquido, mastigado com a saliva, ele já está semi-digerido, e quando chega ao estômago e ao intestino, a digestão se torna extremamente fácil. Grande parte dos nutrientes contidos no pão e no leite são absorvidos pelo corpo. Você adquire muita alegria e liberdade enquanto mastiga. Quando você come dessa maneira, ingere naturalmente uma quantidade menor de alimentos.
Ao se servir, tome cuidado com os olhos. Não confie neles. São os olhos que fazem com que você ponha comida demais no prato. Você não precisa comer tanto. Se aprender a comer com consciência e alegria, você se dará conta de que só precisa da metade do que seus olhos mandam você pegar. Por favor, tente. Uma combinação de alimentos bem simples, como abobrinha, cenoura, pão e leite pode se transformar na melhor refeição da sua vida. É simplesmente maravilhoso
Quando comemos bem, comemos menos. Precisamos apenas da metade dos alimentos que ingerimos diariamente. Para comer bem, devemos mastigar a comida cerca de cinqüenta vezes antes de engolir. Quando comemos bem devagar e transformamos o alimento que está na nossa boca numa pasta quase líquida, absorvemos muito mais os elementos nutritivos através do intestino. Quando comemos bem e mastigamos cuidadosamente a comida, nós nos nutrimos muito melhor do que quando comemos uma grande quantidade de alimentos mas não os digerimos adequadamente.
Comer é uma prática profunda. Quando como, aproveito cada porção da minha comida. Tenho consciência da comida, consciência do que estou comendo,. Podemos praticar o comer consciente - saber o que estamos mastigando. Mastigar a comida com muito cuidado e alegria. De vez em quando, parar de mastigar e entrar em contato com os amigos, a família ou a sangha - a comunidade de praticantes - à nossa volta. Sentir que maravilha estar sentados mastigando dessa maneira, sem nos preocuparmos com nada. Quando comemos conscientemente, não estamos ingerindo ou mastigando nossa raiva, ansiedade ou projetos. Estamos mastigando a comida que outras pessoas prepararam com amor, e isso, além de ser extremamente agradável, nos faz muito bem.
Quando o alimento na boca se torna liquefeito, você sente seu sabor com mais intensidade e a comida adquire um melhor paladar. Experimente mastigar assim hoje. Permaneça consciente de cada movimento da sua boca. Você descobrirá que a comida tem um gosto delicioso. Pode ser apenas um pedaço de pão puro. Mas é delicioso. Talvez você possa tomar também um pouco de leite. Eu nunca bebo o leito. Eu mastigo o leite. Quando ponho na boca um pedaço de pão, fico mastigando conscientemente durante algum tempo e depois tomo uma colher de leite. Eu a coloco na boca e continuo a mastigar conscientemente. Você não sabe como pode ser delicioso mastigar um pouco de leite e um pedaço de pão.
Quando o alimento se torna líquido, mastigado com a saliva, ele já está semi-digerido, e quando chega ao estômago e ao intestino, a digestão se torna extremamente fácil. Grande parte dos nutrientes contidos no pão e no leite são absorvidos pelo corpo. Você adquire muita alegria e liberdade enquanto mastiga. Quando você come dessa maneira, ingere naturalmente uma quantidade menor de alimentos.
Ao se servir, tome cuidado com os olhos. Não confie neles. São os olhos que fazem com que você ponha comida demais no prato. Você não precisa comer tanto. Se aprender a comer com consciência e alegria, você se dará conta de que só precisa da metade do que seus olhos mandam você pegar. Por favor, tente. Uma combinação de alimentos bem simples, como abobrinha, cenoura, pão e leite pode se transformar na melhor refeição da sua vida. É simplesmente maravilhoso